VSB-30 é lançado com sucesso mais uma vez na Suécia

Publicado em: 26/02/2015

Categoria: NOTÍCIAS

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Foi lançado a partir do Centro de Lançamento da European Spaceresearch RANGE (Esrange), no norte da Suécia, mais um foguete brasileiro VSB-30 carregando desta vez uma carga útil até 263km de altitude.

O lançamento foi um sucesso, ocorrendo dentro do planejado e proporcionando um tempo de 6 minutos da carga útil em microgravidade.

Este foi 12º lançamento de um VSB-30 a partir de Esrange, tendo o primeiro ocorrido em dezembro de 2005. É também o 15º lançamento da história do projeto VSB-30, que teve seu desenvolvimento iniciado em 2000 e fez seu primeiro voo em 2004.

Portal Defesa

4 Responses to VSB-30 é lançado com sucesso mais uma vez na Suécia

  1. Mysthogan disse:

    Boa tarde, o VSB-30 poderia ser usado como um míssil intercontinental? Ou o Sonda IV com Carga-Útil maior 500 e Apogeu: 1000 km

    • Leonardo Jones Müller disse:

      Boa tarde Mysthogan; Não, o VSB-30 não tem similaridade com um míssil intercontinental. Trata-se apenas de um foguete de sondagem simples, com dois estágios e sem nenhum tipo de controle ativo, ou seja, sem guiagem. Por ser muito menor que um míssil intercontinental, seu alcance é muito limitado, além do fato de seu projeto ser feito para sondagem em baixa atmosfera, o que faz com que toda a sua estrutura seja diferente de um míssil intercontinental que vai mais longe na atmosfera.

      O Sonda IV também não se assemelha em sua estrutura com um míssil intercontinental apesar de possuir maior capacidade de carga e alcance. O projeto foi desenvolvido apenas para gerar conhecimento no campo aeroespacial. Um míssil intercontinental, a via de regra, precisa ser projetado desde o inicio pensado como um míssil. Aproveitar um foguete de sondagem para tal normalmente não da muito certo, porém o contrário pode ser feito devido a robustez de um míssil. Misseis intercontinentais possuem um apogeu que gira entorno de 5mil km.

      Obrigado pela pergunta e por ler o Portal Defesa! =)

      • Mysthogan disse:

        Entendi, neste caso, podemos considerar que o Brasil estaria apto a desenvolver misseis intercontinentais (talvez um míssil balístico de curto alcance) ou seria um tecnologia fora do alcance?

        Opa, um ótimo portal sobre defesa, descobri recentemente e já recomendei.

        • Leonardo Jones Müller disse:

          Infelizmente o cenário atual do Brasil no campo aeroespacial não é dos melhores…eu diria até que é dos piores. Não investimos em quase nada, e menos ainda na formação de base para essa indústria. Quase não se tem mais empresas no ramo aeroespacial no Brasil, e as poucas que tem não contratam. Enfim, não formamos e muito menos capacitamos pessoas. E com isso desaprendemos tudo que já tínhamos aprendido no passado. Atualmente o Brasil não está apto pra desenvolver mísseis intercontinentais, e talvez com alguma sorte, algum míssil balístico. Foguetes balísticos nós já fazemos muito bem, é só ver a munição do sistema ASTROS. Mas algo que tenha algum tipo de guiagem e um alcance no mínimo dobrado…talvez com sorte.

          E muito obrigado pelo elogio ao nosso site, tudo que fazemos aqui é única e exclusivamente para nossos leitores. Um forte abraço!

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