Indonésia ameaça fechar as portas para a indústria de defesa do Brasil

Publicado em: 25/02/2015

Categoria: DESTAQUES

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Os meios de comunicação têm noticiado nos últimos dias que devido as recentes tensões diplomáticas entre o Brasil e a Indonésia, o governo do país asiático estaria reconsiderando a compra de aeronaves Super Tucano da EMBRAER.

A compra seria de 16 unidades, mais apoio logístico, manutenção e treinamento. 8 aeronaves já foram entregues, tendo as 8 restantes correndo o risco de ficarem sem destino.

A crise na venda das aeronaves Super Tucano para a Indonésia não é recente, desde 2013 problemas de atraso nas entregas tem causado desgaste entre o Ministério da Defesa da Indonésia e a fabricante de aeronaves brasileira.

Apenas um lote foi entregue até o momento, de um contrato assinado em 2010 no valor de US$ 284 milhões. Todavia, essa crise já estava praticamente superada, com o segundo lote esperado para ser entregue já no próximo mês concluindo assim a fase de entrega. Essa entrega pode agora ser suspensa, reacendendo o problema.

Porém segundo informações divulgadas em sites especializados da própria Indonésia, a compra dos 36 veículos do sistema ASTROS II MK6 também estaria por um fio, o que representa uma clara intenção da Indonésia de fechar as portas para os produtos de defesa brasileiros.

O contrato referente às baterias lançadoras de foguetes foi assinado em 2012 e gira em torno de R$ 1 Bilhão. É até então considerado o contrato mais importante da AVIBRÁS, fabricante do sistema, e a não concretização desta venda representaria uma grande perda para a empresa, que tem passado desde o final de 2014 por dificuldades financeiras.

Essas informações foram divulgadas primeiramente pelo jornal The Jakarta Post, e ainda não foram confirmadas pelo Governo da Indonésia, e nem pelo Ministério da Defesa do país.

A crise diplomática se refere à postura adotada pelo Governo Brasileiro em relação a execução de dois brasileiros no país asiático. Os brasileiros são traficantes condenados à morte pelas leis locais. Um dos traficantes já teve sua pena cumprida, o que gerou uma nota de repúdio do Governo Brasileiro, seguido da recusa em reconhecer o novo Diplomata indonésio, Toto Riyanto, como representante do país asiático em solo brasileiro.

Portal Defesa

2 Responses to Indonésia ameaça fechar as portas para a indústria de defesa do Brasil

  1. Roberto Matias da Silva disse:

    O Brasil não precisa da Indonésia, a Indonésia que precisa do Brasil.O SUPER TUCANO, e´um produto sem igual no mundo…vários países compram e compraram mais (até os EUA).Os ASTROS II, também são outro produto de sucesso da industria bélica brasileira.O EB, e a MB, estão comprando o ASTROS 2020, e logo muito outros países usuários do ASTROS II, vão comprar o ASTROS 2020, o melhor sistema de lançamento de foguetes de saturação do mundo…se a Indonésia, deixar de adquirir adquirir esses armamentos, não vai prejudicar nossa industria de desa, e munto menos nosso PIB…sanções neles Dilma…

  2. Dudu disse:

    A Indonésia é um grande cliente de duas das poucas empresas nacionais que produz tecnologia de ponta em nível internacional, que são a Avibras e a Embraer. E o Governo Dilma, parece desprezar os princípios universais de autodeterminação dos povos que inclui o integral respeito à soberania de um Estado e as suas leis, e como “retaliação”, pela morte através da aplicação da pena capital da Lei indonésia, chamou o embaixador brasileiro em Jacarta e negou as credenciais ao embaixador deste mesmo País, para que o mesmo fique como tal no Brasil. O que fez com que o Estado Indonésio, chamasse o seu representante de volta, pois esse tipo de atitude só se toma em relação a um Estado inimigo, em tempos de guerra. E como retaliação, a Indonésia afirmou que irá estudar o cancelamento da compra de moderníssimos sistemas brasileiro de artilharia de saturação produzidos pela AVIBRAS e outros caças Super-Tucanos da EMBRAER. A Avibras está passando por uma crise financeira muito difícil e precisa desta venda de um bilhão de reais, para manter centenas e quiçá mesmo um milhar de trabalhadores de mão de obra altamente qualificada e difícil de formar, empregados. Muitos são chefes de famílias e cidadãos exemplares. Enfim, homens de bem que caso o Governo Indonésio opte por cancelar tal compra, poderão ficar sem seus trabalhos, devido à solidariedade do governo brasileiro a um velho e calejado traficante, consciente das leis do País destino da entrega de sua encomenda imunda, que recentemente foi executado pelas mesmas. Além de desrespeitar o fundamental e universal princípio da autodeterminação dos povos, a soberania de um País e suas leis, o governo Dilma, ameaça a estabilidade dos postos de trabalhos de brasileiros. Brasileiros estes que sofrem diaria e duramente a violência urbana, cuja matriz é justamente o tráfico de drogas, do qual um de seus agentes é o pivô de toda essa infantil, amadora e vergonha crise para a Diplomacia brasileira que tem entre seus maiores expoentes, o Barão de Rio Branco. Esses trabalhadores brasileiros poderão ficar sem seus trabalhos, pelo simples fato do governo brasileiro se solidarizar para com um traficante que foi legalmente executado por outro Estado constitucional. Trabalhadores estes, que também são cidadãos e muitas vezes são vítimas da violência urbana ( assaltos, sequestros, latrocínios, furtos, arrombamento e etc. ) da qual o tráfico de drogas é a matriz. Trabalhadores que em sua maioria, agradecem a Deus por seus empregos e saem de casa sem saber se voltarão ou não por medo da violência urbana, agora ganharam mais um medo, pois estão ameaçados de perder seus trabalhos por conta justamente daquela figura macabra que no plano da violência, mais os apavoram: um traficante! De um traficante. O arquiteto e executor de toda a violência que gera insegurança e medo em todos nós estudantes e trabalhadores, agora sofisticada e internacionalmente, como se já não bastasse os medos e inseguranças, causados no plano urbano, agora causam tais no plano profissional, a competentíssimos trabalhadores, extremamente bem formados e qualificados que agora além de saírem de casa sem saber se voltarão ou não, desde ontem, estão saindo de seus lares sem saber se vão voltar ou não com seus empregos. Tudo isso por causa de um famigerado, nojento, imundo, porco e salafrário TRAFICANTE.
    Acredito que essa questão da Indonésia, foi o ponto mais baixo que um Governo colocou o Brasil.
    Nunca na minha vida eu imaginei que um Estado constitucional, soberano e consciente fosse se envolver em uma intriga e elevar tal ao nível de tensão diplomática, por conta de um TRAFICANTE.
    Não tenho outras palavras para resumir o meu sentimento de brasileiro para com o Governo Dilma Rousseff, em relação a esse bandido que foi legalmente executado pelas autoridades de um Estado soberano como a Indonésia, por ter infrigido as Leis do mesmo.
    • Nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo e nojo da postura da Presidenta Dilma Rousseff nesta questão.

    Este Brasil cujos cidadãos matam-se entre si, na ordem de 60.000 adiante por ano, sendo que destes 60.000, 80% são questões ligadas ao tráfico de drogas, ameaçar seus competentíssimos trabalhadores – que também vivem assolados por tal famigerada violência oriunda do tráfico de entorpecentes – da altamente qualificada indústria bélica, de ficar sem seus trabalhos por conta de um calejado e experimentado TRAFICANTE DE DROGAS, é mais que mais uma simples vergonha, é o cúmulo do nojo!
    • Pedir clemência e uma segunda chance para um bandido inescrupulosos que matou o próprio irmão, educado e consciente a um Estado constitucional e legal por este defender sua soberania e cumprir suas Leis, por pura imitação de praxe internacional é o fundo do poço do mais podre dos esgotos.
    Nós mesmos como cidadãos, em nossas distintas realidades, sabemos muito bem que traficante algum possui “clemência” dos viciados que o lhe compram drogas quando estes ficam em débito com os mesmos, seu destino é sempre a morte brutal. Para evitar, este fim mortal, esses viciados saem doidos às ruas, dispostos a matar e matando qualquer um que apareça na sua frente e que aparente possuir algum bem de valor ou dinheiro suficiente para pagar suas dívidas. Sua lei é : “Salvar minha vida tirando a dos outros “, não importa o custo, as consequências e assim vão e fazem o que fazem, destruindo famílias de pessoas de bem com seus assaltos, latrocínios, furtos, arrombamentos, sequestros e tudo quanto. E nós que estudamos e trabalhamos que sabemos quanto custa tudo e quanto tempo nos levou de trabalho e dedicação para comprar e ter tal, que estamos expostos à brutal e intensa violência arquitetada e executada por esses canalhas, que são esses TRAFICANTES e disseminada pelos seus viciados, vermos o governo do nosso Estado fazer pirraça e criar uma tensão diplomática com o Governo de outro Estado que executou um desses nossos famigerados TRAFICANTES em seu País, por tal ter infringido as suas leis é o cúmulo da imundície e baixaria que um governo pode submeter a diplomacia nacional. E ainda de quebra, ameaça centenas e mesmo milhares de postos de trabalho dos profissionais ultra qualificados como são os da indústrias de defesa, deixar esses trabalhadores sem os seus Direito constitucional do Trabalho, por conta dos mesmos que o esporadicamente os tiram o seu também Direito constitucional à Segurança, é o ponto mais imundo e nojento que o um governo pode jogar tanto o seu Estado quanto os seus cidadãos. Essas atitudes reais são tão negativamente surreais que de fato, vez ou outra, eu prefiro não acreditar que um governo brasileiro tenha feito isso ao BRASIL.
    O mínimo que a Presidenta Dilma Rousseff deveria fazer, para tentar desfazer o mal-estar que criou, era escrever uma carta com seu próprio punho, admitindo eufemisticamente sua infantilidade e amadorismo na decisão de chamar o embaixador brasileiro em Jacarta, e abertamente pedir desculpas ao Estado Indonésio, por negar as credenciais nacionais ao embaixador do mesmo. Porque esta última decisão foi originalmente NOJENTA.
    Um embaixador não é um funcionário de governo e sim de Estado. Ao fazer isso, o governo Dilma Rousseff ofendeu a todo o Estado Indonésio e seu povo, em total desacordo para com o Brasil e os valores da maioria do povo brasileiro.

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