Hezbollah ataca e destrói base do Estado Islâmico

Por: César A. Ferreira

Sob exigente condição de anonimato, uma fonte do jornal de língua inglesa da capital libanesa, The Daily Star, Beirute, importante membro das forças de segurança do Líbano, reportou a destruição de uma base de militantes takifiri, agregados ao EI – Estado Islâmico, ocorrida em pesados combates na região escarpada de Qalamoun, fronteira sírio-libanesa, por ação de combate do grupo de resistência armada Hezbollah. Não foi informado o número de vítimas civis, terroristas mortos ou de baixas entre os libertadores.

Militantes do Hezbollah com bandeira tomada aos membros do EI, Foto: internet.

Militantes do Hezbollah com bandeira tomada aos membros do EI,
Foto: internet.

O ataque efetuado pelo Hezbbollah é na verdade o capítulo final de um drama iniciado em agosto de 2014, quando elementos armados da Frente Al – Nusra, e do Califado, também conhecido como Estado Islâmico (EI), invadiram, em uma ação pautada pela rapidez, a cidade de Arsal, situada a 124 km da capital, Beirute, capturando policiais e soldados das forças de seguranças libanesas no número de três dezenas, sendo que destes se tem a execução confirmada de ao menos três. Os militantes takifiri exigiam do governo libanês a soltura de terroristas encarcerados por este país em favor da manutenção da vida dos cativos, visando uma troca posterior.

O movimento libanês de resistência armada Hezbollah tomou para si a missão de atacar os terroristas, para isso, abriu fogo com bateria de foguetes a partir da localidade de Khachaat,  60 km ao nordeste de Beirute. O evento destrutivo, portanto terminal, ocorreu nesta sexta – feira última.

O Líbano tem sofrido com incursões relâmpagos dos grupos armados de terror fundamentalista, que lutam contra o regime de Damasco. Tais incursões encontram resistência mais dura justamente da milícia de resistência Hezbollah do que do exército libanês. Os motivos para isso são vários e dentre eles a experiência combativa dos militantes resistentes deve ser ressaltada. Os incursores que invadem e devastam a fronteira sírio – libanesas, via de regra, pertencem à Frente Al – Nusra e ao Estado Islâmico. Outros pequenos grupos, filiados a rede Al – Qaeda também realizam ataques criminosos contra povoamentos fronteiriços libaneses, impondo nesta nação os reflexos danosos da guerra civil síria, que ceifou cerca de 215.000 vítimas.

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