Do Rio de Janeiro

Um caça Lockheed Martin F-16 da Força Aérea Americana caiu logo após a decolagem no último domingo, 30. O piloto não sobreviveu ao acidente.

O fato ocorreu pela manhã por volta das 11h (hora local) quando a aeronave tentava retornar a base logo após a decolagem rumo a área de conflito contra o Estado Islâmico.

O Pentágono se negou, entretanto, a divulgar o país onde ocorreu o acidente, citando “sensibilidade política” na informação de onde a aeronave estava decolando. Apenas afirmou que a aeronave não estava operando a partir da Síria e nem do Iraque.

Esta postura indica que ações de outros países estão se desenrolando no cenário de guerra sem que o mundo saiba. Fato que levanta questões sobre quem realmente apoia a ofensiva, e quem apoia o Estado Islâmico.

Questão essa que foi reforçada também no domingo, dia do acidente, quando imagens da rede de TV Al-Jazeera mostraram um caça F-4 Phantom bombardeando posições do Estado Islâmico. Os únicos operadores de tal aeronave na região são a Turquia, que afirma não se envolver na ofensiva, e o Irã, que na realidade combate o Estado Islâmico antes mesmo da coalizão internacional, inclusive doando aeronaves Su-25 para o Iraque a fim de aumentar a capacidade ofensiva do país.

F-4 Phantom – Foto: Reprodução de vídeo – Al Jazeera

A participação massiva do Irã no combate ao Estado Islâmico tem passado despercebida pela mídia ocidental, em parte por significar uma possível integração militar entre os Estados Unidos e seu até então inimigo.

Abrindo, portanto, duas possibilidades interessantes entre outras: Ou a Turquia está participando da ofensiva, sendo o F-4 de sua Força Aérea podendo inclusive o F-16 ter caído em seu território, ou o Irã está operando em conjunto com os EUA, podendo ter autorizando o uso de suas bases pelas aeronaves americanas.

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