LPR – 40 nas cores do Brasil

De Brasília

O estaleiro colombiano COTECMAR anunciou a entrega das duas primeiras lanchas de patrulha fluvial modelo LPR-40, para o Ministério da Defesa do Brasil, que havia contratado junto ao referido estaleiro a aquisição de quatro unidades, duas dessas para a Marinha do Brasil, e as duas outras, para operação do Exército Brasileiro. As lanchas restantes deverão ser entregues até dezembro do corrente ano.

Lancha com proteção balística (NIJ Nível III), voltada para patrulha e ações de caráter ofensivo, a LPR-40 apresenta no seu conceito as lições aprendidas pelas forças regulares colombianas em sua extensa ação contra guerrilheiros e narcotraficantes. Pesadamente armada para o seu tamanho, apresenta a montagem de dois reparos com escudo (proteção) para metralhadoras, que podem ser do modelo Browning M-60 (7,62 x 51mm), ou Browning M-2 (12,7 x 99 mm). Como opção pode ser instalado um lança granadas M-19. A LPR-40 acomoda até 940 kg de munições.

A propulsão é WaterJet, e a motorização é composta por dois geradores diesel Caterpillar C-9, cada um contando com 503 hp a 2500 rpm; comporta 540 litros de combustível e 160 galões de água potável, pode ser equipada com facilidades para a tripulação de quatro militares, como freezer, cozinha e camas, ou com acomodação para dez infantes plenamente equipados. A autonomia é de 950 km em velocidade de cruzeiro, 25 nós. A velocidade máxima é de 29 nós e as suas dimensões são de 12,72 metros de comprimento; 2,8 metros de boca e calado de 0,71 metros para um deslocamento de 13.700 kg. A embarcação é compatível com as dimensões volumétricas da cabine de carga do Lockheed C-130, vale dizer, portanto, que também o será para com o KC-390.

Este escriba não dispõe da escolha da relação de sensores para as versões brasileiras, mas as LPR-40 operativas exibem como tais os seguintes: Radar Raytheon R-70; Raymarine GPS Navigator-300, HF-79 Magnetic Compass; Radio HF/VHF/UHF e Telefone por satélite.

As lanchas LPR-40 agregam capacidade operativa para as missões de patrulha nas regiões amazônica, ou pantaneira, em virtude das suas características de força e autonomia. Encomendas suplementares, portanto, não seriam surpreendentes.

Portal Defesa

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