Exército Brasileiro adota oficialmente o Fuzil Imbel IA2

Publicado em: 01/11/2013

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De Campo Grande – MS

O Exército Brasileiro anunciou hoje, por meio de um boletim, que adotará o novo Imbel IA2 como fuzil padrão da força, paulatinamente encerrando um ciclo de quarenta e nove anos de uso do FAL como principal arma leve.


Segue o boletim:

“PORTARIA Nº 211-EME, DE 23 DE OUTUBRO DE 2013.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VIII do art. 5º, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (R-173), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 514, de 29 de junho de 2010, e em conformidade com o item 9) do art. 6º das IG 20-11, aprovadas pela Portaria Ministerial nº 270, de 13 de junho de 1994, e com o Bloco nº 71, do art. 15, das IG 20-12, aprovadas pela Portaria Ministerial nº 271, de 13 de junho de 1994, resolve:

Art. 1º Adotar, para o Exército Brasileiro, o Fuzil de Assalto calibre 5,56mm IMBEL A2, fabricado pela INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL (IMBEL).

Parágrafo único. A referida adoção é decorrente da decisão tomada na Reunião Decisória Especial à Distância encerrada em 18 de outubro de 2013.

Art. 2º Determinar ao Departamento de Ciência e Tecnologia, ao Comando Logístico, ao Comando de Operações Terrestres e às Áreas de Doutrina, Instrução e Logística do Estado-Maior do Exército, que tomem as providências decorrentes da adoção do material em questão, previstas nas IG 20-12.

Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Publicado no Boletim do Exército Nr 44, de 1º NOV 13.”


O IA2 é um fuzil de assalto que poderá fazer parte de uma família, com carabina e fuzil para atirador de escolta (o famoso Designated Marksman), no calibre 5,56 x 45 mm, projetado e fabricado pela Imbel, em Itajubá/MG, com materiais e técnicas modernas, como o amplo uso de polímeros e duralumínio de alta resistência, além de trilhos Piccatinny.

A arma passa por testes desde inícios desta década, inclusive com um lote piloto de 1.500 exemplares ao próprio Exército, Força Aérea e Marinha do Brasil. Para fins de economia, há ainda a possibilidade de se converter fuzis no calibre 7,62 x 51 para a nova interface, aproveitando várias partes e peças do FAL/PARAFAL originais.

A previsão inicial é de se fabricar cerca de dez mil unidades/ano, visando substituir gradualmente o veterano FAL belga, mas esta cadência produtiva possivelmente será aumentada com o tempo, não apenas para acelerar a renovação de material do Exército mas também para atender a eventuais contratos de exportação ou mesmo das outras Forças.



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