Problemas com o USS Gerald R. Ford

Published on: 28/03/2015

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O novíssimo porta-aviões nuclear da Marinha Norte Americana enfrenta sua primeira batalha antes mesmo de ser incorporado ao serviço operacional.

O USS Gerald R. Ford é o primeiro de uma nova classe de super porta-aviões americanos, totalmente redesenhado e que incorpora algumas mudanças significativas em vários sistemas em comparação com os da Classe Nimitz.

Entre essas mudanças encontra-se o abandono do sistema de catapulta movida à vapor em prol da adoção da novíssima tecnologia de catapulta eletromagnética, controlada eletronicamente e que promete entregar maior capacidade de carga, menor custo e tempo de manutenção uma aceleração mais gradual gerando menos estresse nas aeronaves… Ao menos esse era o plano.

Testes realizados pela US. Navy demonstraram que o sistema causa uma oscilação não prevista nos tanques de combustível das aeronaves que serão operadas a bordo do navio quando esse for oficialmente entregue no início do ano que vem.

Essa oscilação causa um estresse tão grande nos tanques, que foi previsto grande risco de dano estrutural a aeronave muito antes do que seria esperado por operações contínuas em um porta-aviões. Um risco que forçou o Pentágono a admitir através do porta-voz Major Eric Badger, a tomar a decisão de, em um horizonte próximo, não lançar aeronaves como o F/A-18E/F Super Hornet e o EA-18G Growler com tanques externos sob nenhuma circunstância.

Um software está começando a ser desenvolvido para controlar melhor a velocidade do lançamento de aeronaves na nova catapulta eletromagnética (EMALS – Eletromagnetic Aircraft Launch System), porém o fato é que ele não estará pronto antes do navio ser entregue a US. Navy.

Outro problema foi identificado também no sistema de parada de aviões do USS Gerald R. Ford, porém não foi especificado qual seria o problema. Certo mesmo é que assim como qualquer nova tecnologia incorporada em operações militares, dificuldades são esperadas, e que seria difícil imaginar que uma nova classe de super porta-aviões com tantas mudanças não encontraria problemas.

Portal Defesa

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