Anunciado em 2013 durante a LAAD, o novo Centro de Treinamento e Simuladores da subsidiária brasileira da Airbus Helicopters, Helibras, foi inaugurado na última sexta-feira, dia 21, com a presença de autoridades militares e do governo.
Localizado no Rio de Janeiro em uma área nobre e tranquila da cidade, o CTS conta com uma área construída de 2.300m² que contempla salas de descanso de tripulantes, salas de treinamento, salas de Briefing e Debriefing, além de um galpão onde se localiza o novíssimo simulador FFS/FTD dos helicópteros H225 e H225M, com espaço para mais um simulador, caso a demanda justifique o investimento.
Atualmente o CTS se localiza dentro de um condomínio residencial no Recreio dos Bandeirantes, porém o acesso pelo condomínio é provisório, uma vez que uma rua de acesso exclusivo para o CTS está planejada pela prefeitura apenas aguardando a execução da obra.
O edifício do CTS é considerado um dos mais modernos da cidade apesar do porte. Isso porque conta com soluções de engenharia e arquitetura voltadas para a economia de energia, como grandes janelas voltadas para o Sol, lâmpadas alimentadas por energia solar entre outras. Atualmente as instalações do CTS estão em processo para a certificação Qualiverde da Prefeitura do Rio de Janeiro, podendo ser o primeiro a receber tal certificação.
A inauguração contou com a presença do Presidente da Helibras, Eduardo Marson, do Ministro de Estado da Defesa, Jaques Wagner, do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Pezão, e do Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Das autoridades militares, participaram do ato o Comandante de Aeronáutica Ten. Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Luiz Rossato, e o Comandante Geral do CFN, Almirante Fernando Antônio de Siqueira Ribeiro.
O simulador instalado é produzido pela própria Airbus Helicopters e pode ser utilizado como um Full Flight Simulator (FFS) ou como um Flight Training Device (FTD). A diferença é que em FFS o simulador opera em sua completa capacidade, com total movimento em seus eixos e sistemas que tornam o voo mais realista. Já como FTD ele pode operar sem movimentos, se voltando a treinamentos mais simples.
O equipamento é classificado pela EASA (European Aviation Safety Agency) como um FTD de categoria 3 (exclusivamente para helicóptero) e FFS de categoria B. A categorização dos FFS vai de A a D, e levam em conta inúmeros fatores e sistemas que tornam a experiência mais realista.
Ele é apoiado em 3 eixos, possui mobilidade de até 6 graus de liberdade e utiliza para isso 6 atuadores eletropneumáticos fabricados pela americana MOOG. A parte interna conta com o cockpit completo de um H225, um assento logo atrás para o instrutor com duas telas touchscreen que lhe dão total controle das missões. Mais um assento está disponível no interior do simulador, mais próximo da porta.
O equipamento é classificado pela EASA (European Aviation Safety Agency) como um FTD de categoria 3 (exclusivamente para helicóptero) e FFS de categoria B. A categorização dos FFS vai de A a D, e levam em conta inúmeros fatores e sistemas que tornam a experiência mais realista.
Ele é apoiado em 3 eixos, possui mobilidade de até 6 graus de liberdade e utiliza para isso 6 atuadores eletropneumáticos fabricados pela americana MOOG. A parte interna conta com o cockpit completo de um H225, um assento logo atrás para o instrutor com duas telas touchscreen que lhe dão total controle das missões. Mais um assento está disponível no interior do simulador, mais próximo da porta.
As imagens são exibidas a partir de 8 projetores Full HD em uma estrutura que permite 210° de visão horizontal. O software do simulador permite que as missões sejam as mais próximas possíveis do que se deseja. É possível inserir veículos, navios e outras aeronaves amigas ou hostis, em qualquer momento e em qualquer lugar. É possível ainda definir o comportamento e a rota desses meios. A meteorologia é completamente controlável, e existe uma imensa lista de falhas que podem ser acionadas pelo instrutor em qualquer fase do voo.Os cenários são brasileiros, sendo o Rio de Janeiro apresentado durante a inauguração com detalhes impressionantes, como por exemplo helipontos em edifícios realistas e que existem de verdade.
Uma das características mais interessantes do FFS é a possibilidade de se conectar via internet com um simulador idêntico em qualquer lugar do mundo em que esteja disponível, e com isso é possível que duas tripulações em países diferentes voem no mesmo cenário, ao mesmo tempo, podendo treinar voos em formação ou demais missões necessárias.
Ele é compatível também com o uso de óculos de visão noturna, NVG, dando a oportunidade de tripulantes treinarem operações com as limitações que o uso do equipamento impõe, sem que os riscos inerentes à operação noturna ameacem a vida dos militares. Além disso, o uso de FLIR também pode ser treinado, aproximando os tripulantes da completa familiarização com tal equipamento.
A proposta do CTS é oferecer treinamento completo para tripulantes civis tanto quanto para militares. O FFS/FTD instalado é capaz de oferecer um altíssimo grau de realismo tanto para uma aeronave H225, versão civil voltada mais para as operações offshore, quanto para a versão militar H225M e suas missões complexas.
Somando a isso o fato de que esse é o único simulador de H225/H225M das Américas, espera-se que tripulantes de países das redondezas procurem o CTS do Rio de Janeiro para treinamento. Além das empresas offshore no Brasil e no continente africano, e das Forças Armadas do Brasil, o México também adquiriu o modelo e pode vir a utilizar o CTS do Rio.
O CTS faz parte das contrapartidas do projeto H-XBR, custou R$ 80 milhões e já rendeu frutos com a assinatura durante a cerimônia para a compra de 900 horas de treinamento FFS por duas empresas offshore.
Vídeo e fotos da inauguração do CTS.
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Portal Defesa
Na ocasiao, foi assinado o contrato com as duas primeiras empresas que utilizarao o CTS da Helibras. A empresa BHS solicitou 500 horas no Full Flight, enquanto a Nordica pediu 400 horas para capacitacao de pilotos estrangeiros.