Do Rio de Janeiro
Exibido na 3ª BID-Brasil pela EQUIPAER, no início do mês de setembro, o alvo aéreo de alta-performance Diana será adotado pela Força Aérea Brasileira, como informou a própria força no último dia 2.
O alvo será operado pelo Esquadrão Hórus, lotado na Base Aérea de Santa Maria e especializado em VANT’s, devido a complexidade do sistema. Os treinamentos dos militares do esquadrão com o novo alvo aéreo começaram no dia 29 de setembro.
Com uma envergadura de 1.84 metros e com 3,5 metros de comprimento, é um alvo de médias proporções impulsionado por uma microturbina de 22kg capaz de leva-lo a 612km/h e a 8 mil metros de altitude com uma autonomia de 1h e alcance de 100km.
Foto: internet
O alvo Diana possui, porém grande flexibilidade em sua utilização, podendo também voar no modo Sea Skimming a 10m do nível do mar, com resistência para “puxar” G’s de até +6 e -3.
Pode levar cargas internas e externas incluindo rebocáveis. Como carga externa costuma levar lançadores de chaffs, e como carga interna equipamentos eletrônicos, lentes Luneberg, Chaffs ou mais combustível.
Duas unidades serão operadas pela FAB neste primeiro momento, e são fruto de um acordo para compensação por parte da Airbus por conta da compra das aeronaves C-105 Amazonas e pela modernização dos P-3 Orion. No futuro, mais alvos serão fabricados, desta vez pela EQUIPAER, aqui no Brasil.
A previsão é de que os alvos aéreos Diana estejam operando no início de 2015.
Portal Defesa
Primeira vez que posto aqui, muito bom o site parabéns, colei na barra de favoritos !!!
Esse alvo é interessante para adestrar tanto os pilotos de caça quanto as brigadas de artilharia anti-aérea. Seria bem interessante testá-lo com um radar SABER M-60 e submetê-lo ao míssil IGLA-S, logicamente em uma simulação de ataque com aviso prévio porém com horário e azimute desconhecidos.
Boa noite e obrigado por acompanhar o PD!
O alvo Diana é pequeno se comparado ao Tomahawk, além dos materiais de construção e dos desempenhos serem completamente diferentes. Essa diferença toda se dá pelo fato de um ser projetado para um fim, e o outro para outro fim, apesar da discreta semelhança conceitual em seu desenho. Não é possível utilizar o alvo Diana como um míssil de cruzeiro.
Um forte abraço!
Esse tipo de alvo também pode ser utilizado como um míssil de cruzeiro, como por exemplo, o norte-americano Tomahawk? Seria possível transportar uma carga bélica de quantos Kg?