Do Rio de Janeiro
A Marinha do Brasil contratou os serviços da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR) para auxiliar na pesquisa de tecnologias de motores que possam ser utilizadas no futuro Torpedo Pesado Nacional, projeto que visa substituir o DCNS F21, torpedo pesado francês que vai equipar o Submarino Nuclear Brasileiro em um primeiro momento.
Além da pesquisa de motores, a FEMAR vai apoiar a MB também no estudo da tecnologia do Transdutor do torpedo americano MK37. O transdutor é um equipamento que faz parte do sonar da arma, e é responsável por “escutar” as ondas sonoras produzidas pelo alvo.
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Agora vamos adotar mais um tipo diferente de torpedo? Os cinco submarinos da Tupi, o S-30 Tupi, S-31 Tamoio, S-32 Timbira, S-33 Tapajó e o S-34 Tikuna, após utilizarem inicialmente os torpedos BAe Mark 24 Tigerfish ingleses, semelhantes aos que afundaram o Cruzador argentino “General Belgrano”, durante a Guerra das Malvinas, passaram, desde 2007, a serem dotados com os novos torpedos Mk.48 Mod.6 AT ADCAP americanos e agora vamos de DCNS F21 franco alemão? Não vai haver uma sobreposição de fornecedores, não deveríamos padronizar em todos os submarinos um só tipo de torpedo pesado? E ainda tem o nosso torpedo pesado em desenvolvimento pela MECTRON em parceria com a alemã ATLAS Eletronik o TPNer que futuramente se propoe a substituir todos os outros em todos os submarinos nacionais sejam Classe Tupi ou Scorpne e no nuclear, não acham que estamos caminhando para uma confusão logística?