O Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, após testar e aprovar o fuzil Imbel IA-5 5,56 x 45 mm (com “duas ou três sugestões de melhoramentos”, segundo um Almirante FN), decidiu adotá-lo em substituição ao antigos FAL 7,62 mm nos Grupamentos. O M-16 e a M-4 continuam presentes nos Batalhões (notar que a arma da Imbel foi aprovada até pelos Comandos Anfíbios – COMANFs), por causa da confiabilidade que os FNs depositam em tais armas.
Teremos então o CFN ainda com duas armas distintas mas agora no mesmo calibre. A ver.
Na visão do autor, três pontos importantes deveriam ser considerados no referido fuzil:
1 – O eixo de basculamento para a desmontagem da arma deveria estar à frente do carregador, como no M-16/M-4 e não entre ele e o guarda-mato (“herança” do FAL), por razões de ergonomia;
2 – A alavanca de acionamento deveria ser solidária ao ferrolho, reduzindo custos de fabricação e trabalho de desmontagem e limpeza, como nos fuzis Kalashnikov. O sistema empregado no IA-2 (estilo M-16, ou seja, alavanca não-solidária e êmbolo de forçamento de inserção do cartucho na câmara) apenas encarece a arma e complica os procedimentos de desmontagem, limpeza e remontagem;
3 – A coronha deveria ter regulagem de longitude, como na M-4, pois um soldado de 1,60 m não possui a mesma “envergadura” que um de 1,80 m. O comprimento da referida peça, se favorecer a um deles, desfavorecerá ao outro.
Notar que são inferências baseadas em experiências pessoais do autor, não foram mencionadas pelo Almirante quais as “duas ou três sugestões”.
Qual seria o nome do fotógrafo da imagem do IA2?
Gostaria de adicionar a imagem à Wikipédia.
Obg
Bom dia Matheus. Essa foto é minha.
Pode utilizar informando a fonte sem problemas. Quer em maior resolução?