Hoje dia 05 de novembro de 2013, deu inicio a CRUZEX FLIGHT 2013, onde teve o cadastramento dos jornalistas e fotógrafos que acompanharão as operações.
Depois deste momento, todos foram levados pra o auditório onde aconteceu a coletiva de imprensa com as delegações envolvidas (Canadá, EUA, Colômbia, Uruguai, Equador, Chile, Venezuela e o Brasil), sob comando do Brigadeiro-do-Ar Jordão, comandante da operação.
O Brigadeiro ressaltou que neste novo modelo a operação evoluirá mais rapidamente, pois todos já sabem o que fazer e também contarão com o novo modelo de validação de abate utilizando tecnologia avançada a ponto de garantir que uma aeronave pouse com a certeza de ter sido abatida
Outra novidade é o uso do AH-2 Sabre em missões de ataque ao solo, com forças especiais e de C-SAR.
Ele também lamentou a ausência tanto da Argentina como da França que afirmaram problemas internos para não estar presente, dessa forma ele considerou normal a ausência e confirmaram que já possuíam um plano para o caso de alguma força não comparecer.
Nosso repórter Paulo Vasconcelos perguntou ao Brigadeiro-do-Ar Jordão sobre a divisão do exercício:
Paulo – Em relação a divisão da CRUZEX em que no ano de 2012 foi simulada e essa agora FLIGHT, quais foram as maiores dificuldades e qual o motivo dessa divisão?
Brigadeiro-do-Ar Jordão – Nós estamos na sexta edição do exercício CRUZEX, as cinco primeiras edições nós realizamos o comando e controle junto com a atividade aérea, e ouve uma evolução muito grande do resto do exercício que nos fez concluir para melhor agora aproveitarmos a capacidade tanto de comando e controle, quanto da atividade aérea, nós focalizarmos a atenção para a operação aérea. A rotina de uma operação com a complexidade de comando e controle faz com que a atividade aérea tenha que se adaptar ao treinamento, desse modo de operação.
Então em 2012, nós executamos toda parte de treinamento, aperfeiçoando os métodos de comunicação, os processos que estabelecem esses dados e, de posse desses dados, são rebatidos para 2013, e agora só no foco da atividade aérea. Então o grande objetivo é que nós pudéssemos extrair o máximo de cada uma das partes, já numa avaliação inicial, levando em consideração o que aconteceu em 2012, com a preparação das atividades aéreas em 2013, já posso adiantar que os objetivos foram alcançados.
A delegação da Venezuela esclareceu durante a coletiva que não pôde trazer o Su-30 este ano para a CRUZEX por conta de problemas logísticos, mas que pretende trazer essa aeronave no futuro.
Confira ao lado mais uma galeria exclusiva!
*Uma correção, o A-1M presente na CRUZEX não é o primeiro modernizado como publicamos no dia 1º, mas sim o FAB 5520 como podemos ver nas fotos.
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